26 de abr. de 2012

Necessidades humanas


O exercício da paciência é algo que nos confunde nos dias de hoje. O imediatismo deste tempo nos envolve na aceleração que nossas respostas precisam ter e no aumento da quantidade de produtos que precisamos gerar para nos manter estáveis e seguros, principalmente em nossos empregos. Mas muitas das vezes nos deparamos com nossas realizações pessoais e estima caminhando num ritmo que não é proporcional aos acontecimentos, respostas e produtos que geramos. E aí, entre várias interrogações, uma é clássica: O que eu faço para que minhas realizações aconteçam pelo menos no mesmo ritmo das minhas respostas e produtos que gero?

Definitivamente para essa pergunta não se tem receita de bolo e nem resposta fácil. Mas uma coisa é certa: Alguém não está fazendo a parte que lhe cabe. Mas antes de falarmos sobre a parte de cada um, vamos tentar entender o porquê deste sentimento.

Segundo Abraham Maslow - psicólogo famoso por causa do seu estudo sobre as necessidades humanas -, o ser humano é motivado pela realização de suas necessidades que se manifestam em graus de importância, onde as fisiológicas são as de necessidades iniciais e as de realização pessoal são as de necessidades finais. Cada necessidade humana influencia na motivação e realização do indivíduo que o faz prosseguir para outras necessidades que marcam uma pirâmide hierárquica:


Então, se o sentimento de realizações pessoais frustradas nos invade por exemplo, quer dizer que este nível ainda não foi suprido. Mas se tudo que preciso fazer realmente já foi feito e mesmo assim o nível não foi suprido e o sentimento continua, o que é que está faltando?

Em tudo na vida existe um sistema, uma engrenagem. E cada parte precisa funcionar perfeitamente para que o todo tenha saúde. E não é diferente na pirâmide hierárquica das necessidades humanas de Maslow. Eu posso ir ao limite de minha parte mas se a outra não fizer a dela, não acontecerá o suprimento. Então temos duas escolhas: Continuar fazendo a nossa parte, exercitando a paciência e sinalizando a falta de suprimento do nível a quem estiver deixando de fazer sua parte ou encerrar o ciclo de paciência neste sistema e iniciar um novo ciclo de acontecimentos, geração de respostas e produtos em outro sistema.

Para as duas escolhas vários fatores precisam ser analisados nos mínimos detalhes, isto é, todo o caminho de suprimento dos níveis da pirâmide, o tempo para realização de cada um deles  mais o tamanho do seu horizonte de desenvolvimento.

Agora, se sua falta de suprimento em algum nível é decorrente da falta de ação de outro componente deste sistema e esse componente é seu chefe imediato, dificilmente ele vai mudar sua postura se essa já se mantem por muito tempo. Essa postura pode ser de defesa para não se expor, principalmente a "favor" de outro. Provavelmente ele já chegou onde queria e se conforma com esta posição. Não fará nenhum movimento que poderá ameaçar essa pseudo segurança que ele tem. E aí o final dessa novela é a seguinte se ele realmente não mudar: Você desmotiva, perde rendimento, o resultado dele cai, ele te troca por um novo profissional que não tem costume no sistema que você estava, o novo funcionário não consegue dar o resultado no tempo necessário, o resultado do chefe imediato continua caindo e agora quem é trocado é ele.

Nessas circunstâncias, se sua paciência chegou no limite, mas a empresa é boa, mudar de setor é uma boa alternativa se houver possibilidade. Mas se não der para mudar de setor, mudar para uma empresa com um horizonte de desenvolvimento mais amplo te proporcionará maior crescimento profissional e pessoal.

25 de abr. de 2012

Pedal no circuito Cachoeiras de Macacu - Lumiar - Casimiro de Abreu - Silva Jardim - Rio Bonito

Duas semanas de preparo mais toda uma bagagem de anos de pedal que adquiri, para constar, tenho 32 anos e ando de bicicleta desde... Ah, sei lá, acho que aprendi andar de bicicleta antes de andar a pé (risos). Esse preparo em duas semanas consistiu em pedalas curtas de uma hora duas vezes na semana, a intensão foi de evitar fadiga muscular; alimentação e descanso, principalmente nos dois dias anterior a conclusão do circuito.

Duas semanas e três dias antes...



Meu amigo/ irmão de adolescência/ juventude Jeferson me fez uma proposta de um giro de bicicleta saindo de Cachoeiras de Macacu, passando por Lumiar, Casimiro de Abreu, Silva Jardim, Rio Bonito, Venda das Pedras, Cachoeiras de Macacu. Foi muita coincidência, pois meu pai alguns dias antes havia me falado que queria muito fazer esse percurso de carro pois soube que os lugares que passamos são muito bonitos. Não exitei. Achei a ideia o maior barato e aceitei de cara o desafio.

Desafio. Sim, essa é a palavra para descrever essa aventura, afinal são 217km de pedaladas.


Segundo nosso planejamento esse percurso seria feito em 14h para uma média de 17Km/h com duas horas de descanso. Vimos no Clima Tempo que a previsão era de chuva o dia todo por onde iríamos passar, mas não desistimos, fomos assim mesmo.

Saímos de Cachoeiras de Macacu às 04:40h e curtimos a serra de Cachoeiras com nevoeiro.





Mas o Jeferson não imaginava o quanto seria exigido. Sem ter o costume de andar de bicicleta, começou a sentir muito desconforto devido a muitas horas de pedalada. Quando atingimos 156Km em Rio Bonito e 9h pedaladas, ele não conseguiu mais continuar pois o desconforto aumentou muito e o ritmo da pedalada diminuiu consideravelmente. Solicitamos o resgate à minha irmã que em meia hora já estava no local para nos levar de volta pra casa.


Então o pedal que seria: Cachoeiras - Lumiar - Casimiro - Silva Jardim - Rio Bonito - Tanguá - Venda das Pedras - Cachoeiras - 217Km/ 14h com 2h de descanso. Ficou: Cachoeiras - Lumiar - Casimiro - Silva Jardim - Rio Bonito - 156Km/ 13h com 1h de registro, 2h de descanso e 1h para isolar os equipamentos por conta da chuva, troca de uma câmara de ar com improvisação de manchão e ajuste na folga da roda traseira da minha bicicleta. Devido ao desconforto do Jeferson, a velocidade média ficou muito reduzida em 17,4Km/h.


O desafio não está concluído, meu amigo/ irmão Jeferson vai se preparar mais e sem dúvidas vamos voltar a esse percurso para fazê-lo por completo.

19 de abr. de 2012

Bike Edoardo Bianchi da Janilce

Foto1917 tt

Foto1914 tt  Foto1919 tt  Foto1915 tt Foto1916 tt

Não dá para não ficar curioso quando vemos uma bike dessas na rua. Definitivamente o design é diferenciado e chama à atenção dos que realmente curtem bicicletas. Afinal essa é uma Bianchi feminina. Edoardo Bianchi foi o fundador dessa marca/ empresa que hoje é a mais antiga fabricante de bicicletas do mundo ainda em existência.

Foi em 1885 que Edoardo Bianchi, com 21 anos começou sua empresa como fabricante de bicicletas em sua pequena loja em Milão - Itália, na via Nirone. O seu zelo e capricho profundamente inovador o colocou acima de todos da sua época.

Essa Bianchi acima é da Janilce, a encontrei na entrada de uma loja e pedi para fotografá-la com sua bike, ela imediatamente aceitou, "mas só a bike", disse ela com vergonha de ser fotografada.

Ela me contou que seu marido, o Jaci, é um colecionador de bicicletas antigas e que a hora que eu quisesse poderia ir à casa deles para fotografar as bicicletas. Bom, já sabem né? Em breve mais fotografias da coleção do senhor Jaci e senhora Janilce.

Saiba mais sobre a história da Bianchi aqui.

Veja mais fotografias de bicicletas Bianchi aqui

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...